sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Capítulo 3 - Decay.


Logo chegara ao colégio e como sempre, subiu os 5 lances da escada e subira até o telhado. Tirou seus cigarros e sua vodka da bolsa, até algo movimentar-se.

- Quem está aí ? - disse ela, desconfiada.
- Calma, - disse a voz masculina. - sou eu.
- Nossa, ! Quem é “sou eu” ? - disse Megan, irônica.
- Eu. - disse o tal, saindo das escuras escadas.
- Não sei quem é você, desculpe. - disse saindo.
- Por Favor, fique. - disse ele, pegando em seu braço.
- Solte-me. - disse ela, fria.
- Desculpe. - soltando-a. - Prazer, Peter. - disse ele, esticando sua mão.
- Só se for para você.

Megan saiu em direção à sua casa. 


Não voltaria à escola por nada. Sinceramente, Peter mexia com ela, não sabia, mas mexia. Chegara em casa, foi até o seu quarto, pegou seus cigarros e os fumos. Acordara com um barulho, parecia que alguém estava chamando.
Fora até a janela e não tinha ninguém em sua rua.
“Era apenas um sonho” - pensou.
Voltou a fumar, e beber à madrugada dentro. Estava decidida em pedir sua transferência no dia seguinte. 

Acordara no horário de sempre, Megan estava cansada de sua rotina morta de ser. Mas por um lado estava “feliz” se era possível falar isto. Já que não veria o menino que mexe tanto com a tal. Logo chegara na escola. E fora na sala da direção confessou que estava um pouco perdida, afinal, nunca iria à lugares assim, há não ser, quando fosse “obrigada”

Chegara, e já havia causado má impressão todos a olhava, era estranho.
Fora em direção à uma mulher de pele branca como neve, olhos azuis como o céu em dias de verão sem nuvens, a olhou de cima à baixo e logo perguntou curiosa.

- Sim ? - disse ela.
- Bom Dia, é que, estou encontrado dificuldades aqui na escola, então, sem mais delongas, queria transferência para outra escola.
A mesma a olhou novamente, assustada, foi até um gabinete em que encontrava-se, bastante sujo, remexeu em pilhas de papéis, até achar o que lhe interessava.
- Srat. Wilker ? Bom realmente seu desempenho escolar não é dos melhores, e por este mesmo motivo, não poderemos transferi-lá, sinto muito. - disse ela fechando a gaveta.

Não acreditava no que estava ouvindo e agora aquele estranho, iria sugar todo seu interesse, toda sua vida, todo seu amor.

-
Subira até o telhado precisava beber, fumar, algo que a fizesse esquece-lo.
Chegara e ele estava lá, parado, olhando para o nada, parecia que existia um ser divino em sua frente. Quando percebera minha presença, ficou um pouco surpreso, porém, logo voltara em seu estado normal.

Resolvi sentar-me oras, o telhado era meio que “público” mesmo que ninguém foste ali, tinham coisas melhores para fazer.

- Oi – disse Peter, sem graça.
- Olá. - disse fria.
- Posso fazer-te um pergunta ?
- Já fez. - disse acendendo o cigarro.
- Desculpe. - disse com a cabeça abaixada.
- Pergunta, agora deixou-me curiosa. - disse ela, tomando um gole de sua vodka.

Megan não conseguia controla-se, estava conturbada perto daquele ser.

- Acredita em amor ? - disse ele, com aqueles olhos azuis felizes, encontrando os meus.
- Não, é só uma coisa idiota que as pessoas inventam para torna-las melhores que as outras.

- Que pena – disse ele, triste.
- Por que ? - disse Megan curiosa.
- Você, com certeza não irá acreditar, mas estou completamente apaixonado, Megan, seu jeito diferente de ser, eu sei que não sou o cara perfeito, muito menos o que você esperava, mas não sabes que estou três noites sem dormir, porque toda vez que fecho meus olhos, penso em ti. No seu jeito rude, e isto fascina-me.
- Está dizendo que, apaixonou- se por uma garota que corta-se ? - disse ela, com sua cabeça baixa.
- Eu não daria-te motivos para corta-se. - disse Peter alisando sua boca, como se fosse uma obra perfeita de Da' Vincci. 

Megan não sabia o que dizer, também o amava muito, pelo ou menos isso que a tal achava. Mas não poderia ficar com ele, afinal, só saberia fazer-lo sofrer, com sua vida complicada.
- Sinto Muito Peter, mas só faria você machucar-se, não quero fazer de sua vida um inferno como todas as outras. - disse Megan, indo embora.


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